terça-feira, 23 de setembro de 2008

Coluna desta semana...

Eleições no Jec, eleições em Joinville. Por ética, uma eleição não deveria influenciar à outra. A prefeitura é a prefeitura, o JEC é o JEC. Por esta praxe politiqueira é que chegamos até onde estamos atualmente, em lugar algum. O Grêmio bebeu, caiu e levantou, os gaúchos eliminaram as rinhas de galo existentes no clube, varreram o podre, trocaram as traças pela raça e deram a volta por cima. Vide o Palmeiras, e agora o Corinthians, expulsaram uma máfia estúpida do clube e imitando os gaúchos tricolores, estão dando aula de futebol e humildade na série B. O JEC bebeu, tomou um porre e caiu; Despencou! Aqui, preocupam-se com parecerias políticas, não com futebol. O único apoio que deveríamos buscar seriam parcerias de sucesso; com paranaenses ou gaúchos, mas parcerias que funcionassem. Longe das cornetas, mas não somos mais a fim de nos compararmos com alvinegros ou azulões, estamos no mesmo patamar dos verdões do oeste! Arrotamos o passado porque nosso presente está morto. Viramos museu.

Diplomas, virtudes e hipocrisias

“Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo...” Criticar nem sempre é fácil, cabe não a quem tem formação, cabe então a quem tem domínio, e se torna um especialista na construção de um texto crítico, em se tratando de um texto vera mente jornalístico. Pendurar um diploma na parede e gritar aos quatro ventos uma formação; qualquer um após a colação de grau pode fazer. Mas, dialogar, informar, respeitar e saber são quesitos além da grade curricular de um super-herói diplomado. Um jornal não pode ser criacionista, evolucionista, caso contrário seria uma bula, inquestionável. A vida é criticamente uma metamorfose inexoravelmente constante. Aqui, critica-se, o bem e também o mal; o belo e o feio; o esperto e o tolo. Ser tendencioso, seguir uma tendência ou ser parcial, se é o que dizem, é até bonito. Quando esta tal parcialidade é sincera e é válida, ao contrário dizer-se imparcial hipocritamente. Agindo como um Judas capitalista ao leitor.