terça-feira, 23 de setembro de 2008

Diplomas, virtudes e hipocrisias

“Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo...” Criticar nem sempre é fácil, cabe não a quem tem formação, cabe então a quem tem domínio, e se torna um especialista na construção de um texto crítico, em se tratando de um texto vera mente jornalístico. Pendurar um diploma na parede e gritar aos quatro ventos uma formação; qualquer um após a colação de grau pode fazer. Mas, dialogar, informar, respeitar e saber são quesitos além da grade curricular de um super-herói diplomado. Um jornal não pode ser criacionista, evolucionista, caso contrário seria uma bula, inquestionável. A vida é criticamente uma metamorfose inexoravelmente constante. Aqui, critica-se, o bem e também o mal; o belo e o feio; o esperto e o tolo. Ser tendencioso, seguir uma tendência ou ser parcial, se é o que dizem, é até bonito. Quando esta tal parcialidade é sincera e é válida, ao contrário dizer-se imparcial hipocritamente. Agindo como um Judas capitalista ao leitor.

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