A SEDE DE SER SEDE JÁ ERA!

Falaram demais. Antes de tudo se concretizar, realizou-se um tremendo bafafá, pois a utopia de Florianópolis ser uma das sedes na Copa do Mundo de 2014 ficou somente no mundo dos sonhos. Ou seja, demagogia governamental. Com toda a certeza o estado de Santa Catarina estaria em puro êxtase se acaso a capital catarinense sediasse a Copa, ou seja, o maior evento esportivo do mundo. Porém, o que fica registrado é a falta de humildade, virou demagogia. Outras cidades também estavam na disputa, não somente com uma visão turística mas também com estádios possíveis de serem arquitetados e principalmente entregues.

Florianópolis tem uma capacidade turística competente sim. Porém peca muito no quesito futebol. Erros sobre erros. Na cidade de Joinville, começaram a obra da Arena Joinville. A primeira parte foi feita, a segunda foi feita também. Mas a terceira e final parte da obre ficou por terminar. Se Joinville neste momento estivesse com seu estádio pronto, como Floripa também porderia ter algo já em construção, quem sabe a realidade não seria outra. Lamenta-se.

Vice novamente!

Quando o time de futsal de Joinville era entitulado como JEC FUTSAL, ou, JEC/KRONA, estrelou nas quadras por todo o Brasil. Pois bem, as vitórias iam aparecendo, as conquistas até as finais também e os vices e mais vice-campeonatos foram se somando. Acabou-se a era em que a camisa do futsal apresentara o escudo tricolor. Agora, sendo somente JOINVILLE/KRONA o time volta a ser o segundo colocado num torneio. O mais interessante de tudo, é que sempre que a cidade de Joinville é vice, pode apostar, a Malwee é a campeã. Joinville bem que tenta, mas por obra do destino a Malwee, ou, a cidade de Jaraguá do Sul sempre joga a manchester para a posição típica.

Aqui é o meu país!

Ronaldo voltou, ficou no Flamengo, e acabou pegando a ponte aérea até São Paulo, joga atualmente no Corinthians, voltou a marcar e jogar como sempre jogou, matador. Adriano voltou ao Brasil, jogou no tricolor paulista, voltou à Itália e sem contentamento retornou ao Rio de Janeiro, hoje é o recém contratado do Rubro Negro, mais cedo ou mais tarde estará fazendo o que mais sabe no Flamengo. Fred também, saiu do Cruzeiro, foi e voltou, desta vez no Fluminense. Entre tantos jogadores, Ronaldinho Gaúcho, o próprio, talvez volte ao Brasil, no São Paulo. Fizeram uma baita festa no San Siro, com show do craque e tudo, e no que deu? De fato, ou o futebol europeu está entrando numa crise junto à crise financeira, ou a crise é puramente futebolística. Esta me agrada mais. Por mais que o campeonato italiano, espanhol ou seja o que for, tenha seus atrativos, o futebol brasileiro, ou, o campeonato brasileiro ainda é o melhor. Se isto não fosse verdadeiro, tantos e tantos jogadores não iriam até a Europa com contratos milionários. Aqui, os caras mal tocam na bola, fazem umas jogadinhas básicas e já estão recebendo propostas suculentas. O nosso futebol é e sempre foi o mais forte e o mais alegre, quantas seleções poderíamos montar com nossos jogadores? O imperador voltou por alguns motivos, mas ficou claro entre tudo que ele estaria de saco cheio do futebol italiano. O mesmo poderia quem sabe ter recebido propostas e propostas de outros clubes, por Deus, quem não gostaria de uma máquina como o imperador em seu time? Vieri, estupendo craque italiano, pensa o mesmo, chegar por território brasileiro. Motivos, o futebol é mais forte, é mais pegado e é além de tudo, arte. Futebol no Brasil é arte em primeiro lugar. Jogamos além da técnica, jogadores aqui são artistas.

Taça Libertadores, novamente batem no tricolor injustamente

A Confederação responsável pelo futebol na América do Sul, junta-se no pacote o México, ou seja, a Conmebol determinou que os clubes mexicanos Chivas e San Luiz não disputarão os jogos contra o Nacional do Uruguai e contra o São Paulo Futebol Clube.

Apesar de aqui se enfatizar o futebol catarinense, vale lembrar que libertadores é libertadores. Apesar dos pesares, muitos ainda preferem assistir a Copa dos Campeões da Europa do que a Libertadores, gosto é gosto, mas verdade seja dita, em confrontos entre times Sulamericanos contra times europeus temos uma certa vantagem. Veja-se do seguinte ângulo, aqui não há a produção que o torneio europeu produz, porém, a qualidade de jogadores é diferente. Não precisamos e nunca precisamos de um Cristiano Ronaldo em algum clube da América do Sul, temos jogadores que quitam o valor futebolístico. Mas, voltando ao assunto, em 2005 o Atlético Paranaense se classificou para a final do torneio e por falta de um estádio com a capacidade exigida pela Conmebol, teve que disputar o jogo que seria na Arena da Baixada no estádio do Inter, o Beira-Rio. Blasfêmias e mais atrocidades foram ditas sobre o tricolor paulista, não faço papel de advogado tricolor, mas não house influência do São Paulo, houve uma regra. Pois, um ano antes o São Caetano, teve que jogar no Morumbi, pelo mesmo motivo. Desta vez e mais uma vez acusam o São Paulo de tudo. Aliás, o tricolor tem culpa de algo? Se qualquer outro clube no lugar do tricolor estivesse, teria a mesma sorte, ou, o azar. Disputar as oitavas de final é muito melhor do que não jogar. Muricy Ramalho disse. Que culpa tem o tricolor?

VEC! E por que não?

Na cidade de Videira, existe um clube que vai renascendo. O Videira Esporte Clube, o VEC pretende voltar em cena no futebol catarinense. Segundo alguns torcedores que encontrei andando pelas ruas da cidade, o time é fraco. Outros dizem que o clube voltando a esperança volta junto. A maioria das pessoas confirmam a necessidade do município ter um clube defendendo as cores da cidade perante o estado.

Grande parte dos torcedores reclamam da falta de investimento tanto do poder público quanto da empresa de destaque qual a cidade abrange. O investimento refere-se ao esporte em Videira, não somente no clube, mas no geral. No que diz respeito ao clube, levando em consideração a potência que é a Perdigão, questiona-se o porquê da falta de patrocínio no clube videirense. Sabe-se que várias marcas pertencem à Perdigão, então, qual o motivo de não patrocinar, ou, porque não há interesse em uma dessas marcas investirem no VEC? Por que o poder público de Videira não investe em escolinhas de futebol, ou em outros esportes que possam representar a cidade estado, nação ou mundo a fora?

Esporte é educação, é uma forma de educar. Colocar uma criança no esporte é uma forma de disciplinar um cidadão, formar e tirar mais uma pessoa da violência e das drogas.

A falta de um alto investimento no esporte e na cultura faz parte da cultura nacional, não é referido somente para um município. Esportistas e mais esportistas brasileiros saem com destinos diversos para conseguir aperfeiçoamento, treinamento específico, muitas vezes com os próprios recuros por falta de patrocínio. Quando retornam, e disputam quaisquer jogos olímpicos defendendo as cores nacionais, um sensacionalismo falso é criado por grande parte da mídia nacional, como se o país fosse digno de se vangloriar por tal medalha ou conquista.

Os jogos pan americanos no Rio de Janeiro serviram para duas coisas. Uma, para mostrar que o governo brasileiro tem dinheiro de sobra quando quer. Principalmente quando é pra jogar na cara do mundo que o Brasil tem capricho, charme e eficiência para celebrar qualquer competição esportiva ou qualquer coisa que for. E segunda coisa, para mostrar que o Brasil precisa de um motivo para aparecer para fazer alguma coisa, mostrando que o Brasil é um país atrasado, muito atrasado e desnivelado. Porque não investe em educação, não investe em cultura, e não investe em esporte, ou seja, falando de educação já se resume tudo.

E o Avaí é o campeão!

Pois é, os avaianos estão comemorando e rindo, sorrindo, esbanjando uma felicidade sem tamanho. Vai ter muita gente que vai falar e falar, mas não houve uma lógica neste campeonato catarinense, o que houve foi que um time falou pouco e fez o que se tinha que fazer. A grande lógica do campeonato era que o Joinville Esporte Clube fosse faturar o título, já que dominou quase todo o primeiro turno, e boa parte do segundo turno. Mas o JEC escorregou na primeira fase e agiu como uma besta em jogos definitivos no segundo turno. Mesmo na segunda fase, JEC e Criciúma esqueceram que o nome e a tradição não vencem mais campeonato algum. Longe de ser advogado avaiano aqui, mesmo porque, meu time do coração é o JEC, mas, imparcialmente falando, o Avaí foi guerreiro e inteligente. O time da Chapecoense por sua vez, lutou contra tudo e todos, porém, morreu no velho erro do futebol, a vitória foi cantada antes do apito final do segundo jogo, ou seja, morreram pela boca.

Parabéns aos avaianos, parabéns para a capital do estado, longe do bairrismo, mas, no futebol, mesmo que se ame um clube, por mais que um clube more e se eternize em milhares de corações, mesmo assim, devemos respeitar e aplaudir os campeões, principalmente se forem legítimos. Fora o bairrismo, viva o bom futebol.